Onde há amor há vida

Levava-a de braço dado, ajudou-a a atravessar a passadeira. Segurava-a com o cuidado de quem transporta a maior pedra preciosa. Com a paciência de quem tem todo o tempo do mundo, com mais amor ainda do que quando tinham pouco mais de 20 anos.
Os passos lentos e as rugas no rosto e nas mãos denunciavam a passagem do tempo, mas não os olhos. Esses tinham mais vida do que nunca.

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4 Comments

  1. Setembro 7, 2017
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    • Helena Simão
      Janeiro 19, 2018
      Reply

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