O fim é assustador, é terrível, paralisante, é como um penhasco enorme sem passagem para lado nenhum. O fim é mais do que vazio, é mais do que silêncio, é um teste a todos os nossos limites, é uma prova da coragem que não sabemos que temos. O fim é uma marca que fica na nossa pele, uma seta que fere o nosso coração, sem qualquer hipótese de sarar.
É um empurrão que a vida nos dá, como que a dizer-nos que temos de continuar, que temos de evoluir, de crescer. Mas o fim é também uma escolha: ou desabamos e nos deixamos cair no pântano da fraqueza ou seguimos em frente e aprendemos a viver com a dor. Com o tempo, a ferida acaba por cicatrizar, o sofrimento torna-se mais suportável, o silêncio menos cruel. Com o tempo, percebemos que, depois de uma tragédia, de uma verdadeira tragédia, tudo o resto passa a ter menos importância, tudo o que nos poderia incomodar, deixa de fazer tanta diferença. Tudo é relativo. Quando o fim nos surpreende e interrompe algo que nunca deveria acabar, compreendemos como tudo é passageiro, tudo é efémero e só tem a importância que lhe damos. O fim não é uma escolha, é uma imposição. Mas podemos escolher a forma como reagimos perante o fim.
Créditos da imagem: Direitos Reservados
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