Recuso-me a aceitar menos do que sonhei, menos do que mereço ou menos do que sou. Recuso-me a abrir mão do que está guardado para mim ou a deixar ir a luz que faz brilhar o meu rosto. Recuso-me a ser metade de quem sou por ter medo do que os outros vão pensar, recuso-me a viver assim assim porque a montanha é demasiado íngreme e perigosa, recuso-me a andar mais ou menos nestes dias turbulentos e agitados.
Se o menos pode ser mais, é pelo mais que vou lutar. Se o suficiente pode ser muito bom é pelo muito bom que me vou esforçar. Se nesta porta se esconde um não, vou bater a todas as portas até aparecer um sim. Se o silêncio afugenta palavras envergonhadas, vou esperar que o vento as traga até mim. Se a mão vazia pode ficar cheia, vou arriscar para que se encha com o calor da tua mão.
Recuso-me a ficar sentada neste lugar que não é o meu por recear os perigos que me ameaçam lá fora. Recuso-me a desistir, a render-me ao inimigo da tristeza e da impotência, a baixar a espada da esperança. Recuso-me a ficar presa nas teias do tempo e a deixar que o tempo me afaste do meu caminho. Recuso-me a baixar os braços, a olhar para o chão, a ajoelhar-me perante a adversidade.
(Re)começo hoje.
Créditos da imagem: Helena Simão
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