Perdoa-me por não ter conseguido desprender-me de ti. A tua pele ficou colada à minha. O contorno do teu corpo dissolveu-se no meu. As tuas mãos ficaram gravadas nas minhas e só elas conhecem a chave das minhas emoções.
Perdoa-me por não ter ido ao teu encontro mais cedo. O teu espaço estava muito longe do meu e só quando me aproximei de ti percebi que era no teu espaço que eu queria morar, que era no teu abraço que me poderia descobrir. Perdoa-me se não foi claro, se não foi avassalador, se não foi assustador. Só o que nos assusta por dentro vale a pena. Só o que nos faz tremer as pernas, as mãos e o corpo todo vale a pena.
Perdoa-me se não fui o teu chão, se não te dei a mão, se não acalmei a tua sede, se te deixei às escuras. Perdoa-me por não conseguir esquecer, por não dar tempo ao tempo desta história que pode já ter terminado. Não era o momento, mas não pode haver enganos, mal entendidos ou coincidências no que vale a pena. Perdoa-me por ter desistido antes de descobrir que valia a pena.
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[…] Helena Simão (texto em PT/Portugal, tradução para PT-BR em […]
Nice read, I just passed this onto a colleague who was doing some research on that. And he actually bought me lunch as I found it for him smile So let me rephrase that: Thank you for lunch! “Curiosity will conquer fear even more than bravery will.” by James Stephens.
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