O que importa o amanhã? O que importa o mais logo se é este agora que tento agarrar a todo o custo, que tento prender ao meu corpo para que o tempo não passe? O que importa o depois se é este o preciso instante em que te olho nos olhos e sei, simplesmente sei, que não preciso de mais nada?
O que importa o amanhã se amanhã já não vais estar aqui e a saudade, qual rosa cravada de espinhos, vai atormentar-me e impedir-me de respirar? Para quê respirar se não posso viver? O que importa o amanhã se não podes ficar? Não podes ou não queres?
Quebraste a ilusão de que poderia ser tudo para ficar apenas com o vazio de um nada. Quebraste a esperança de que poderia ser amada para ficar apenas um eu que ama em silêncio. Feriste as palavras que o meu coração disparava aos quatro ventos para restar apenas um eco de dor. Nada vai voltar a ser como antes.
Nenhuma pedra vai ocupar o mesmo lugar depois de uma tempestade tão violenta e arrasadora que é a tua ausência. O que importa o amanhã se é agora que vivo, se é agora que o mundo à minha volta és tu, no espaço infinito de um abraço e no tempo eterno de um beijo?
Créditos da imagem: Helena Simão
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