Todos temos dias maus, semanas más. Todos temos altos e baixos, sobretudo baixos muito baixos. Todos temos momentos de fraqueza, momentos em que a nossa carapaça se torna mais fina e deixa passar as acusadoras palavras dos outros, os perigosos olhares dos outros, a assustadora indiferença dos outros.
É nessa altura que nos sentimos condenados por algo que achávamos não ter cometido sem ter tido direito a defesa. É nessa altura que sentimos a vulnerabilidade entrar, a fragilidade tomar conta das nossas forças e a transformá-la em fraquezas. E é quando achamos que o mundo está revoltado contra nós que pensamos que somos apenas um ser imperfeito com demasiados defeitos e limitações. Parece que o mundo se tornou demasiado grande e nós demasiado pequenos.
Mas, algures, dentro de nós, há ainda uma pequena luz, uma ínfima partícula de esperança que nos diz que vamos dar a volta. E é tudo o que precisamos para limpar as teias de dúvidas que, entretanto, se instalaram. É tudo o que precisamos para voltar a ignorar quem não vem por bem, quem não nos quer bem.
Créditos da imagem: Helena Simão
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