Ter tempo

É tempo de ter tempo para aquilo que é essencial, para a minha verdade, para a minha inspiração. É tempo de largar parte da bagagem, sobretudo a das memórias e dos arrependimentos. É tempo de aceitar o que não fiz , o que não fui, o que não disse, o que não tentei. E de perceber que está tudo à minha frente, só tenho de ser, só tenho de ir, só tenho de estar.
É tempo de dar tempo ao tempo. E esperar que a vida faça o que eu não posso fazer, que a vida traga o que eu não posso ir buscar, que a vida resgate o que eu não consigo salvar. É tempo de descontrair e abandonar, de uma vez por todas, as preocupações.
É tempo de alegria e não de lamentos. É tempo de entusiasmo e não de receios. É tempo de acreditar que não sou menos do que ninguém e que mereço ser feliz. É tempo de deixar de questionar tudo, de duvidar de tudo, de desconfiar de tudo. É tempo de guardar o medo atrás da coragem e deixar que os olhos sejam o reflexo do meu coração. É tempo de viver tudo intensamente, é tempo de paz.

Créditos da imagem: Helena Simão

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