A vida ensinou-me que entre a razão e o coração devo ouvir sempre a voz interior e seguir o instinto. Entre as muitas vozes que falam e têm toda a razão do mundo, devo seguir as pisadas dos meus silêncios. A vida ensinou-me que entre um sorriso e uma lágrima há todo um mar de emoções e tempestades que fazem parte do nosso crescimento. Não há superação sem feridas. Não há evolução sem a dor de ter de virar costas a algo que um dia foi precioso.
A vida ensinou-me a esperar menos e a agradecer mais, a querer menos e a acreditar mais. A vida ensinou-me que nem o passado nem o futuro importam. Importa, sim, o dia de hoje e só eu o posso transformar num dia extraordinário. A vida ensinou-me a focar-me menos nas coisas que não posso controlar, e são tantas, e mais naquelas que dependem de mim.
A vida ensinou-me que há muitas coisas que vão correr mal para que, desses enganos, nasça algo bom. Que não sou perfeita, e ainda bem, e que, no final de contas, tudo o que verdadeiramente importa é o amor.
Créditos da imagem: Helena Simão
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