Foste o meu princípio e és o meu fim. Foste o norte, mas eu sou o sul.
Foste a lua cheia, mas eu sou o sol. Foste a neve do cume da montanha, eu sou a planta que cresce no vale. Foste um lago gelado e eu sou céu, sem horizonte, sem limites.
Foste muito para mim, eu nada sou para ti. Há distâncias que não se quebram, há barreiras que não se ultrapassam, metas que não se superam. As linhas paralelas nunca se cruzam, por mais próximas que estejam uma da outra. Não tem de ser. Há histórias que têm de acabar mal para que outras possam surgir e não ter fim. Há páginas que têm de ficar em branco para que outras se preencham e se pintem de todas as cores.
Foste lágrimas, eu sou o sorriso. Foste o frio do inverno, eu sou o calor da primavera. Foste o fim, mas eu sou o princípio.
Créditos da imagem: Rita Catarino
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