“É aqui a minha paragem”, disse com um ar tímido, enquanto olhava para ele. A insegurança, talvez devido à tenra idade, deixavam-na nitidamente desconfortável. A cabeça dela estava confusa: seriam amigos ou namorados?
Ele parecia distante, indiferente às dúvidas dela, o olhar fixo no telemóvel, os dedos a dançarem pelas notícias de futebol.
O comboio abrandou. Ela repetiu: “É aqui…”. Ele tirou os olhos do telemóvel, fixou aquele azul intenso nos dela, esboçou um sorriso e disse-lhe cheio de confiança, apesar da idade e das borbulhas na cara: “Vemo-nos amanhã!”.
Com as faces coradas, e já com as portas abertas, ela esticou o pescoço, espetou-lhe um beijo nos lábios e saiu, feliz, a saborear o momento.
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