Moscovo: história e exuberância

Respira-se um passado grandioso, uma história rica em batalhas, conquistas e vitórias. Mas Moscovo, a capital da Rússia, soube adaptar-se ao presente e preparar o futuro e é, cada vez mais, um destino de turistas. Não fosse o alfabeto tão distante do dos ocidentais e podíamos ser levados a pensar que estávamos mais perto de casa. A língua é talvez um dos maiores entraves para conhecer melhor esta que é uma das cidades mais importantes do mundo, como centro político mas também de negócios.
São fascinantes os edifícios seculares que se erguem nas principais avenidas, a lembrar que ali se viveram grandes acontecimentos. Mas, todos os caminhos nos levam à impressionante Praça Vermelha, onde está também localizado o Kremlin, a residência oficial do Presidente da Rússia, e o Museu Pushkin, onde repousam quadros de Monet, Renoir e Van Gogh.
E naquela imensa Praça, perante tamanha exuberância, os nossos olhos ficam irremediavelmente presos à Catedral de São Basílio, enorme, do alto dos seus quase 48 metros de altura, e pincelada com todas as cores, como se fosse parte de um conto de fadas. Na verdade, é um monumento da igreja ortodoxa, construído no século XVI, para celebrar a vitória de Ivan, o Terrível, sobre os mongóis.
E, como se ainda não estivéssemos já rendidos a tantos atributos do passado e do presente, há toda uma riqueza que vale a pena ser vista debaixo dos nossos pés, no subsolo, no metropolitano. Há corredores enormes, túneis impressionantes, estações decoradas com uma riqueza incrível e até, imagine-se, um teto de 200 metros em ouro.