Conhecê-lo, ainda que por pouco tempo, foi o maior presente que a vida lhe deu. Não importa se estiveram juntos um dia ou um mês, mas a intensidade com que ambos se entregaram um ao outro. Foram o espelho um do outro, os passos de uma dança em perfeita sintonia.
Ela não sabia, mas foi esse sentimento que o manteve vivo, à tona de um destino cruel. Quando finalmente ele se pôde libertar das amarras que o obrigaram a estar mais de dez anos longe dela, tentou vê-la. Procurá-la era o único sentido que a vida lhe deixara. Não sabia se a ia encontrar nem se ela ainda se lembraria dele. Mas já nada tinha a perder.
O tempo tinha passado por eles, mas não dentro deles. O sentimento que os unia estava intacto ou até mais forte. Quando se reencontraram viram-se a si próprios, num límpido reflexo como as gotas de água que caíam sobre eles. E, naturalmente, lembraram-se dos passos de uma coreografia sublime que só eles conheciam.
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