Sabes o que mais me custa? Não saber quem fui para ti, não saber se fui apenas um dia na tua vida de quem não ousaste despedir-te ou se pintei o teu céu de uma cor que vais recordar para sempre. Nesse mundo onde tu vives, onde eu não pertenço e onde nem sequer posso entrar, não há lugar para pontes, há apenas muros. E eu não sei derrubar essas paredes que ergueste à tua volta para que eu deixasse de te ver.
Sempre preferi as pontes de palavras, de afetos. Mas de que vale amar sem que se possa fazer nada com esse amor? De que vale ter coração se ele bate por alguém que lhe virou as costas? Sabes o que mais dói, além de acordar todas as manhãs com demasiado espaço à minha volta, provocado pelo vazio que deixaste? Dói ter de percorrer o mesmo caminho de sempre e nunca te encontrar. Dói não saber se partiste porque não tinhas opção ou se fugiste descaradamente. Há sempre opção, claro que há. E, ao fim deste tempo sem notícias tuas, o meu coração ainda tenta arranjar uma desculpa para a tua indiferença.
Dói não saber se estás algures a ver o mesmo pôr do sol que eu ou se mudaste de direção. Enquanto construo uma muralha que me proteja de mais desilusões, tento manter o equilíbrio nesta ponte, que é apenas de silêncio.
Créditos da imagem: Ana Fernandes
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