Ele era arrogante, altivo, frio, egoísta. Ela era simples, humilde, sorridente, preocupada com os outros. Ele era poderoso, ela pobre. Não podiam ser mais diferentes um do outro e cruzaram-se no pior momento das suas vidas. O calor dela contagiou-o, derreteu o bloco de gelo que era o coração dele. Aprendeu a sorrir para ela e por ela. Aprendeu a amar.
O egoísmo dele fê-la perceber que só podemos dar a mão a quem precisa de nós. Aprendeu a cuidar de si própria, permitiu-se ter sonhos que não fossem os sonhos dos outros. Aprendeu a ser primeiro antes dos outros. Sem nunca deixar de amar os outros. Sem nunca deixar de o amar. Foram felizes em cada momento que partilharam um com o outro.
Beberam cada segundo do mais puro amor, do mais puro querer bem e guardaram cada pormenor do outro. O encontro mudou-os, fê-los crescer. A despedida iminente só os juntou ainda mais. Não pertenciam um ao outro, mas levaram consigo o melhor do outro e deixaram que o melhor que tinham viesse ao de cima. A distância física não os iria separar.
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