Ainda sinto o bater do teu coração. Ainda o sinto como se quisesse saltar do teu corpo e passar por cima da minha mão pousada sobre o teu peito. Ainda sinto o calor da tua mão a segurar na minha como se me quisesses dizer que tinha de ser forte, que tinha de aguentar o barco sozinha. Ainda sinto o bater do teu coração…
Já passou tanto tempo e tanto espaço separou estes dois corpos, que já não sei o que é sentir. Como se tivesse adormecido cada parte do meu corpo para que a dor provocada por uma distância que nunca desejei, mas que sempre temi, adormecesse também. Ainda sinto o bater do teu coração…
E, no entanto, sei que esta memória é apenas um pedaço de papel rasgado, que há muito tu perdeste. Não era por mim que o teu coração batia, acelerado, inconstante, galopante. Era por um momento que passou, por uma lembrança que se perdeu nas teias traiçoeiras do nosso passado.
Tantas vezes sonhei ter a minha mão novamente colada à tua como se nem por um segundo nos tivéssemos largado, mas, no fundo, sabia que era apenas uma ilusão. E, mesmo à deriva, aguentei o barco. E, sozinha, aprendi a sentir o bater do meu coração.
Créditos da imagem: Direitos Reservados
… e o perfume 🙂
Bom dia Elsa! As memórias lembram-nos de que fomos felizes um dia! Beijinhos
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