Os domingos pedem calma e tranquilidade. Os domingos pedem momentos em família ou a dois. Os domingos pedem um brunch. O Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, em Paço de Arcos, Oeiras, tem, a partir de agora, as portas do seu restaurante “Inevitável” abertas para um pequeno-almoço tardio com direito a sopa e prato principal ou um almoço com diversos petiscos originais e gourmet, inspirados na cozinha típica portuguesa.
Além dos apelos da gula, que têm a assinatura do chef executivo, Francisco Ferreira, há outros argumentos para conhecer esta unidade de cinco estrelas do grupo Vila Galé. O hotel tem um belo jardim com árvores centenárias, que se encontra aberto ao público. E está localizado junto à Avenida Marginal, com uma vista privilegiada para o rio Tejo e para o mar.
Não fosse a generosidade do último proprietário do palacete, que data do final do século XV, provavelmente não teria sido ali construído um hotel de charme. Doado à Câmara de Oeiras pelo Conde de Arrochela e Castelo de Paiva, o edifício esteve votado ao abandono durante anos, até ser aprovado pela autarquia o atual projeto, que exigiu uma profunda reabilitação, mas numa lógica de preservar, o mais possível, a traça original. É no edifício do palácio que se encontra o bar, onde repousa um piano com 180 anos, e o restaurante, que nos dá as boas vindas para o brunch.
Dispostos em miniaturas, encontramos empadas de leitão, bolinhas de queijo chèvre com amêndoa, carpaccio de foie gras com funcho, cogumelos recheados gratinados, espetadas de frango e ananás em molho chilli, tempura de camarão, creme de abóbora e queijo fresco e algumas saladas, como a de bacalhau com laranja. Há também ovos mexidos, salsichas e bacon, diversos tipos de pão e croissants.
Foi propositada, explica-nos o chef do hotel, Tiago Correia, esta ideia de “apresentar os produtos em pequenas doses individuais, precisamente para que se possa provar um pouco de tudo”. Segundo o responsável, “a loiça foi pensada ao mais pequeno pormenor e até foi esse o ponto de partida para a criação do menu”. Uma ideia original que está a ser muito bem recebida pelos clientes. “Nota-se que há alguns pratos que têm mais procura, como a tempura de camarão ou o foie gras, mas, regra geral, quem vem prova um pouco de tudo”, revela.
Assim fiz ou tentei, pelo menos. Agradado o olhar com tudo o que vi, faltava saber se o sabor correspondia à apresentação cuidada e pintada de cores fortes. Mas não nos podemos esquecer que estamos num hotel de cinco estrelas, onde todos os detalhes são pensados com o máximo de cuidado. O resultado é uma variedade de receitas com um toque de inovação no prato e uma explosão de sabores na boca.
Depois das entradas, é obrigatório provar as refeições quentes, confecionadas na estação de cozinha ao vivo, onde encontramos bacalhau à Brás e rosbife com molho tártaro.
Para beber, estão disponíveis diversas águas aromatizadas, chás e sumos, como o de morango, laranja e baunilha, ao qual me rendi até experimentar o vinho Santa Vitória Rosé, que acompanha muito bem com esta refeição. Trata-se de um dos diversos vinhos da marca própria do grupo, produzidos no Alentejo.
No final, rendo-me aos sabores da doçaria portuguesa, como o arroz doce, o pastel de nata, a queijada de laranja, a salada de fruta, a mousse de chocolate, o crumble de frutos vermelhos e o pudim francês. Não consegui provar todos, mas o pastel de nata e a queijada vão ficar-me na memória.
O brunch do “Collection Palácio dos Arcos” está a ser “uma agradável surpresa”, revela Rui Peixeiro, assistente de direção. “Está a ser um sucesso, com casa cheia e reservas para a próxima semana”, refere, explicando que “a maioria das pessoas não são hóspedes”. Essa era, aliás, “a intenção, quando criámos este produto, a de receber pessoas locais, que não estão hospedadas no hotel”.
O brunch está disponível aos domingos, a partir das 12h30, e o preço é de 25 euros por adulto. As crianças até aos 12 anos pagam metade.
Inaugurado em 2013, este hotel tem 76 quartos, sendo que cinco são suites. Duas delas encontram-se no palácio, ou seja, na parte antiga da unidade hoteleira, e apresentam uma decoração mais clássica. Neste edifício, estão ainda localizados mais três quartos standards. Os restantes foram construídos de raiz com um design contemporâneo, mas perfeitamente enquadrado na paisagem, com vista para a piscina exterior e para o mar.
A poesia de Florbela Espanca, Fernando Pessoa e Vinícius de Moraes, entre outros, serviu de inspiração a este hotel, um dos 20 que o grupo Vila Galé tem em Portugal, que conta ainda com sete unidades hoteleiras no Brasil.
Créditos da imagem: Helena Simão
Este texto integra a rubrica “Saborear” do portal SAPO Viagens.
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