Deixa ir, sem mágoa, sem raiva, sem nada desejar. Deixa seguir o curso de água, deixa que galgue as margens de vez em quando, que siga um caminho imaginário, serpenteado por entre as serras, deixa que, por fim, se aproxime do mar. Deixa de querer ter, de querer controlar, de querer planear, de querer tudo perfeito.
Deixa que a onda se faça e se desfaça em espuma, junto ao areal e que, logo a seguir, venha outra e mais outra. Deixa de antecipar frases, de começar conversas, de criar castelos de ilusões, que não são mais do que sonhos de areia. Em vez do ter, concentra-te no ser, em vez de controlar, aprende a desapegar. Em vez de pensares onde vais estar daqui a dois anos, vive o agora, desfruta do hoje. E em vez do perfeito, procura a beleza da imperfeição, a espontaneidade que vibra.
Deixa de começar e voltar a começar, sem que leves nada até ao fim por receio de falhar. Insiste no que o teu coração quiser, deixa-o respirar, deixa-o guiar-te, deixa de viver longe dele, como se estivesses de costas voltadas. Deixa-o bater, deixa-o ir e vai também.
Créditos da imagem: Helena Simão
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