O teu refúgio

Deixa-me ser o teu refúgio. Deixa que o teu corpo recupere das tempestades da vida amparado ao meu. Deixa que os teus braços se apoiem nos meus sempre que perderem as forças. Deixa-me ser o teu refúgio quando os obstáculos que encontrares no caminho te parecerem demasiado violentos para os enfrentares sozinho.
Ninguém deve enfrentar os seus maiores demónios na inquietude de um vazio que não se deseja. Ninguém deve estar ao leme isolado do mundo a tentar afugentar os seus próprios fantasmas. Ninguém deve estar perdido nesta vida ao ponto de não ter um refúgio. Deixa-me ser eu. Deixa que seja eu a dar-te a mão. Atira o orgulho para longe, atira a máscara para a outra margem. E mostra-me a pessoa que és, o coração que tens, o amor que sentes.
Deixa-me ser o teu refúgio e eu descansarei nos teus braços sempre que o mundo for cruel, vingativo e sedento de maldade. Repousarei na calma dos teus olhos sempre que as ondas deste mar de nãos se agitarem contra mim. Viverei no calor avassalador dos teus beijos sempre que este mundo não quiser saber de mim. Cuidarás de mim e eu cuidarei de ti. Deixa-me refugiar em ti.

Créditos da imagem: Direitos Reservados

 

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