Demos dois passos, mas em direções diferentes. Faltou-nos a sintonia de quem sabe quando deve respirar e quando deve cantar, faltou-nos a sinfonia de um momento perfeito que não chegou a existir. Demos passos que nos afastaram de nós, de um nós que provavelmente esteve sempre dentro de mim, apenas na minha imaginação.
Se houve um nós ficou há muito perdido nas teias dos dias complicados, dos dias que passamos a correr, sem viver, sem sentir, dos dias que apenas queremos que passem depressa para esquecermos a dor, para a ignorarmos, na esperança de que ela se canse de nos martirizar o espírito. Se houve um nós foi apenas uma história com poucas linhas, que as palavras não devem ser desperdiçadas com finais infelizes. Restou um eu.
Renasceu um eu mais forte, mais sereno. Estou em paz, como há muito não estava, como provavelmente nunca estive. E tudo porque os teus passos não vieram na minha direção. Foi mais uma desilusão que ficou cravada na minha pele, como todas as outras lições que tenho aprendido. Sem um porto seguro, ancorei em mim. Percebi que só eu posso ser o meu porto seguro. De paz e de amor. Tudo porque os teus passos não vieram na minha direção.
Créditos da imagem: Helena Simão
Lindo, lindo!
Bjo
Elsa
Olá Elsa, muito obrigada pelo seu comentário. Fico feliz por ter gostado! Um beijinho
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