Lembras-te dos nossos encontros fortuitos junto à velha e imponente oliveira da aldeia? Lembras-te dos beijos que me roubaste enquanto espreitava para lá do teu ombro, não estivesse alguém a ver-nos? Lembras-te do caminho estreito de pedras, que era o lugar para onde escapávamos só para olharmos um para o outro? Foi há muito tempo.
Foi numa vida antes desta, foi num universo onde a amizade era inocente e o amor era envergonhado, mas onde não havia quaisquer limites para o sonho e para a fantasia. Foi numa vida que tinha amanhã e depois de amanhã, um futuro que rimava com as nossas gargalhadas misturadas com os aromas da Primavera. O que fizeram da nossa esperança? Quem nos tirou estes encontros que eram tudo o que eu tinha?
As voltas que a vida nos faz dar com ela atiram-nos para caminhos impensáveis com pedras ainda mais tenebrosas e escuras do que as daquela aldeia. As voltas que damos, por vezes, de olhos fechados, despertam-nos para outras vidas, para outros futuros que não o que imaginámos um dia. Mas também nos levam para surpresas inesperadas, regressos encantadores a um tempo que ficou agarrado aos velhos ramos da oliveira.
Os desencontros são muitos mais do que os encontros. As despedidas magoam, fazem recear novos passos em direção ao que pode vir a ser. E se? Lembras-te quando não existiam “e ses” na nossa vida?
Créditos da imagem: Susana Fraga
Bom, bom…
Era só trocar as oliveiras por um Velho Solar e podia ser a minha história de amor.
Gosto muito do que escreve!
Continue..
Obrigada
Elsa
Bom dia Elsa,
Muito obrigada pelas suas palavras! É um grande incentivo para continuar! Um beijinho
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