Por vezes

Por vezes, somos arrastados para uma corrente assustadora, para um caminho que não queremos percorrer, por medo, por já sabermos onde nos leva. Mas, vamos, empurrados por uma força muito mais forte do que nós, que conhece melhor o trilho do que nós. O final pode ser pior do que imaginámos, mas o que ainda não percebemos é que esse é o ponto de viragem, o recomeço, o reinício de uma vida nova, cheia de oportunidades.
Por vezes, o medo turva-nos o olhar. O que parece definitivamente não é e o que achamos não ser pode ter consequências devastadoras. Queremos algo que não nos está destinado, sonhamos com borboletas na barriga que não têm de acontecer. E tudo porque pensamos em demasia, fechamos os olhos vezes de mais em vez de estarmos despertos para a vida que está a fugir de nós.
Mas, por vezes, basta desacelerar, aceitar esse caminho desconhecido, dar o primeiro passo e deixar que a vida cuide de nós com presentes inesperados.

Créditos da imagem: Helena Simão

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